Cachê de R$ 8 mil pago a Maisa gera revolta em sua cidade natal
Segundo o Jornal Folha de São Paulo, a reclamação é justificada, com base no uso de dinheiro público para contratar a artista-mirim. O Sindicato dos Servidores criticou o Prefeito Eduardo Cury pela atitude e vereadores da oposição cogitam levar o caso ao Ministério Público.
O jornal ouviu a prefeitura, que explicou que Maisa permaneceu por três horas no evento e reuniu 800 pessoas. Ao lado do prefeito, a menina de sete anos participou de um culto ecumênico e, ao microfone, falou aos servidores. Em seguida, tirou fotos e deu autógrafos.
A assessoria da Prefeitura de São José dos Campos informou à publicação que a contratação de Maisa foi decidida após uma "consulta informal" com servidores, que a escolheram. E que o cachê exigido inicialmente pelos empresários dela era ainda maior: R$ 15 mil. Mas que o valor foi reduzido, após negociação.
Ainda segundo as justificativas da prefeitura, a presença de Maisa no evento "refletiria bom exemplo para os funcionários públicos e uma mensagem de sucesso". A apresentadora, mirim, que apresenta o programa infantil Sábado Animado no SBT, já morou na cidade. Hoje, ela reside
Os que discordam do cachê afirmam:
"É um gasto absurdo! Para nós, (o pagamento) foi uma violência aos cofres públicos", disse a diretora do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal, Zelita Ramos.
O vereador Wagner Balieiro, que faz oposição a Cury, também reclamou e quer encaminhar um pedido para que o Ministério Público investigue o caso.
"É legítimo e importante homenagear os servidores públicos. E não temos nada contra o trabalho da menina. Mas, acredito que existem maneiras melhores para se prestar essa homenagem", disse o vereador.
A Folha tentou ouvir os empresários e a família da apresentadora, mas o SBT informou que eles não se pronunciariam sobre o caso.
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