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Virgem de Guadalupe - 480 anos de fé e devoção!

Em pleno século XXI, a imagem da Virgem de Guadalupe ainda é um desafio à ciência moderna


O santuário mariano mais visitado do mundo não é o de Lourdes (França), nem Fátima (Portugal) ou Aparecida (Brasil), mas sim o de Nossa Senhora de Guadalupe, na Cidade do México, que recebe anualmente 20 milhões de pessoas.

Conheça a história de Nossa Senhora de Guadalupe

Adoradores da serpente

Antes da conquista do México pelo espanhol Hernán Cortés, em 1521, os índios maias e aztecas adoravam um ídolo em forma de serpente, em honra do qual ofereciam horríveis sacrifícios humanos.

No alto das pirâmides, estendiam a vítima sobre uma pedra, de costas, atada pelos pés e pelas mãos, ficando assim com o peito muito esticado.

Com enorme navalha, os feiticeiros abriam o peito das desventuradas vítimas e arrancavam-lhe o coração, o qual, ainda palpitando, era oferecido ao ídolo.

Somente na inauguração do templo principal de Tenochtitlán (hoje Cidade do México), foram massacrados 80.000 indígenas, cujos corpos eram servidos depois em refeições canibalescas.

Com a ação evangelizadora dos espanhóis, tais abominações foram sendo eliminadas.

Aparições ao Índio Juan Diego e o milagre

Em 1531, Nossa Senhora apareceu quatro vezes ao índio Juan Diego, pedindo-lhe que fosse construída uma igreja naquele local, hoje situado na capital mexicana.

O humilde e ardoroso devoto nativo transmitiu o pedido da Virgem Santíssima ao Bispo do México, mas este pediu um sinal que o confirmasse. Na quarta aparição, Nossa Senhora realizou um estupendo milagre, para que todos nela acreditassem.

Nossa Senhora ordenou a Juan Diego que subisse ao alto de um morro, e recolhesse as flores que ali encontrasse. Era pleno inverno, e o monte só produzia espinhos...

O vidente não hesitou. Correu para o local indicado e encontrou muitas rosas. Colheu-as e levou-as à Nossa Senhora, que as arrumou bem no manto do índio, e mandou que as entregasse ao Bispo.

Juan Diego obedeceu incontinenti e, diante do Prelado, abriu seu manto, deixando cair as belas rosas. No lugar onde estiveram as flores, no manto do índio, ficou estampada uma imagem de Nossa Senhora, de 1,30 m de altura. A Virgem está coberta por um manto verde claro, tem os olhos voltados para baixo, as mãos postas, e pisa uma meia-lua.

A tentativa de apagar o milagre 

(Crucifixo de bronze entortado pela bomba que foi posta na Basílica para destruir a imagem da Virgem de Guadalupe)

No dia 14 de novembro de 1921, o anarquista  espanhol Luciano Pérez colocou ao lado da imagem um arranjo de flores, dentro do qual havia dissimulado uma potente bomba. Ao explodir, tudo o que estava perto ficou seriamente danificado. Uma cruz de bronze, que ficou dobrada, hoje se conserva no templo como prova do poder da bomba. Mas... a imagem da Virgem não sofreu dano algum.

A ciência comprova o milagre...

O caráter milagroso da pintura de Nossa Senhora de Guadalupe foi comprovado pela ciência.

O cientista austríaco Richard Kuhn, vencedor do Prêmio Nobel de Química de 1938, declarou que os pigmentos de corantes da imagem não pertencem nem ao reino vegetal, nem ao animal, nem ao mineral. Logo, sua origem é sobrenatural e, portanto, milagrosa.

Um técnico submeteu a pintura ao processo de digitalização, que consiste em dividi-la por meio de computador, em microscópicos quadradinhos, de maneira que coubessem 27.778 em cada milímetro quadrado. Cada um deles foi depois ampliado 2.000 vezes, dando então a possibilidade de serem vistos pormenores imperceptíveis a olho nu.

Nos olhos da Virgem... o índio Juan Diego!

Pôde-se então verificar, representada nos olhos da Virgem, a mesma cena que se passou em 1531, no palácio episcopal da Cidade do México: um índio no ato de desdobrar seu manto diante de um franciscano (Dom Zumárraga, primeiro Bispo do México, pertencia à Ordem de São Francisco de Assis), em cuja face se vê rolar uma lágrima; além dos dois, aparecem um jovem emocionado, com a mão segurando a barba, uma mulher com cabelos encaracolados, um índio com o dorso nu, em atitude orante, um homem, uma mulher e vários meninos de cabeça raspada; e, finalmente, outros religiosos franciscanos.

A que esmaga a serpente

É muito simbólico o significado do nome Guadalupe. Helen Behrens, uma das maiores especialistas no assunto, analisando textos originais dos índios, que datam da época das aparições, concluiu que a Mãe de Deus se apresentou com as palavras "Te Quatla Lupe", que significa "Aquela que esmaga a serpente de pedra".

A propósito disso, cabe lembrar a passagem da Bíblia Sagrada em que Deus, dirigindo-se à serpente infernal, increpa: "Porei inimizade entre ti e a mulher e ela te esmagará a cabeça" (Gen. 3, 15).

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