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Bruna Surfistinha fala da emoção de conhecer Silvio Santos


Ontem passou a minha participação no programa Nada Além da Verdade, no SBT. Desculpe por não ter avisado antes! Mas pelo jeito muitas pessoas me assistiram, pois acabei de entrar na caixa postal do meu e-mail que divulgo aqui no blog e está bombando!!

Faço muito mistério por aqui, comento sobre o que faço, mas sem dar maiores detalhes, propositalmente deixo no ar uma ponta de dúvida. Em algumas coisas prefiro que nem acredite em mim, assim é melhor, pois a surpresa quando o mistério for revelado, é maior!! E hoje o mistério que fiz no final de junho foi desvendado, pois é, era sobre a minha ida a este programa.

Em dezembro, minha assessora me avisou que uma pessoa da produção deste programa havia entrado em contato para me convidar. Ela, minha assessora, comentou sobre o valor do prêmio total - os dificílimos cem mil reais - e me explicou o que tinha de ser feito, a máquina da verdade e tals.

É claro que meus olhos brilharam e um cifrãozinho em cada um logo apareceu, afinal cem mil reais não é pouco dinheiro. Mas o que mais me entusiasmou mesmo foi saber que participando deste programa, conheceria o mito da televisão brasileira, o Sílvio Santos. Eu tinha muita vontade de conhecê-lo, de saber se ele é de verdade mesmo.

Sempre o admirei pelo fato de ser uma pessoa que não tinha "nada" e mesmo assim, conseguiu construir o teu império e ter muitas conquistas. Fez uma bela limonada com um limãozinho.
Então como admiradora pela pessoa que ele é, não pensei duas vezes e pedi à minha assessora para marcar a minha participação. O que eu ganhasse com o intuito do programa, seria apenas um lucro.

Alguns dias antes do Natal, fui ao SBT para responder cem perguntas à máquina da verdade. Eram fios presos em mim em várias regiões: nas pontas dos dedos, na cabeça, no coração. Achei a máquina interessantíssima. Bem que todas as pessoas poderiam ter uma dessa em casa para fazer um interrogatório ao cônjuge ou aos filhos quando necessário. Não seria uma má idéia, né? ;)

Avisaram que era possível responder apenas “Sim” ou “Não”. Pena que não tinham algumas outras opções: “Talvez”, “Jamais”, “Com certeza”... Mas regras,são regras.

Saí de lá com a mente cansada, afinal não é tão simples responder apenas “Sim” ou “Não”, como parecer ser. Rola uma pressão psicológica muito grande e nem todas as perguntas são fáceis de serem respondidas. Difícil também é ficar de frente para o nada e saber que uma máquina está te avaliando naquele momento. É você contra você mesmo, há perguntas que cutucam em alguma ferida e você não pode justificar nada. É apenas Sim ou Não. É bem phoda!

Mas voltei confiante para casa. Tendo a certeza que não havia mentido em nada. Poderia estar enganada, mas ali estava a minha verdade, nada além da minha verdade.

A minha história de vida por mais louca que seja, é a verdade. Se fiz isso ou aquilo, se fui isso ou aquilo, phoda-se, é a minha vida. Me aceite quem quiser. Me ame ou me odeie.

Me avisaram que eu ia participar da gravação no estúdio em primeiro de janeiro. Não fui viajar por causa disso. E no final, acabou não rolando a gravação porque dentre as testemunhas, queriam que o JP fosse e eu disse que ele não participaria de jeito nenhum. Não chegando a nenhum consenso com a produção, desencanei da minha participação. Pensei que tinha jogado no lixo a única oportunidade que tive na vida de conhecer o Sílvio Santos.

Bem, a vida continuou...

Até que no final de junho, me ligaram da produção perguntando se eu ainda gostaria de participar. Respondi que sim. Isso foi numa segunda-feira e a produtora disse que eu teria de levar três testemunhas e que a gravação seria na quarta-feira às 9hs da manhã. Só que ela ficou de confirmar a minha ida até o dia seguinte, no caso, na terça. Neste mesmo telefonema, ela pediu para que eu já dissesse o nome das pessoas que seriam minhas testemunhas... “Phudeu!” – pensei. Até então eu não tinha comentado sobre a minha ida com ninguém e quanto menos tinha perguntado a alguém se queria ser minha testemunha. Mas falei três nomes que eu tinha certeza que iriam: Eliane, minha cabeleireira Rosa e o Guilherme.

Criei um problemão, afinal nem com eles eu tinha ainda perguntado. :crazy: O problema mesmo é que o número do SBT não era identificado, então caso fosse necessário mudar os nomes das testemunhas com a produtora, eu não poderia. Queria ligar para tais pessoas apenas com a confirmação da minha ida, o que aconteceu no início da tarde de terça-feira.

Fiz uma lista Plano B com nomes de amigos que eu convidaria. Depois risquei os quais eu já sabia que não poderiam ir por n motivos, sendo que o que pesou mais foi o horário da gravação, às 9hs da manhã. Um horário cruel para quem tem chefe, e para quem não tem, ruim também, afinal programa de tv é sempre demorado, ainda mais quando é gravado e não ao vivo.

Por fim, resolvi ligar para as pessoas que eu já tinha passado os nomes para a produtora mesmo sem saberem que já estavam obrigadas a ir. :))

No final acabou dando certo, as três testemunhas concordaram e então não precisei me socorrer ao plano B.

Combinei com os três que nos encontraríamos em meu apartamento às 7h30, pois o carro do SBT nos buscaria às 8hs. A Eliane chegou, depois a Rosa e cadê o Guilherme? O carro do SBT chegou e nada dele! Liguei para o celular dele e caiu direto na caixa postal. Ele deu um bolo animal. Como não poderíamos nos atrasar, então fomos nós três. No caminho, consegui falar com ele que justificou ter perdido o horário. Enfim, ele acabou indo ao SBT com o carro dele mesmo e nos encontramos lá quase uma hora depois.

Assim que nós três chegamos no SBT, nos deixaram no camarim e o meu coração estava na boca de tanta emoção. Minhas mãos tremiam muito. Fomos para a sala de maquiagem e voltamos ao camarim. Me entregaram um contrato gigantesco que parecia mais ser um livro, e foi difícil de lê-lo, mesmo já estando acostumada com os termos e com as clausulas. O problema é que eu não conseguia me concentrar de jeito nenhum. DDA+emoção = impossível de ler algo. Li daquele jeito e assinei.

Do nada, uma mocinha da produção entrou no camarim dizendo que o Sílvio Santos queria me conhecer antes do início do programa. Eu não sabia se ria ou se chorava. Não sei descrever qual foi a minha sensação.

Quando o vi de longe, parado em frente a uma salinha no fim de um corredor e olhando para mim, quase tive um treco. Eu estava a poucos passos dele! Era algo inacreditável!
A minha vontade naquele momento era de sair correndo e abraçá-lo, dizer que o acompanhei durante a minha infância toda e que eu o admirava muito. Mas me contive, é claro. Não tenho as manhas de ficar tietando na cara dura.

Me aproximei e ele falou comigo, aiiiii, quase tive outro treco. Entrei na salinha onde já estavam outros dois participantes que gravariam também o Nada além da verdade: o Arnaldo Sacormani e o Silvio Brito.

O Sílvio S. nos explicou como era o programa e foi extremamente simpático, inclusive soltou uma gracinha e todos nós rimos. A voz dele é muito diferente da qual escutamos pela televisão, ainda mais sem o microfone ligado. Mas ele é daquele jeito que vemos mesmo. Não é do tipo de apresentador que faz tipo na frente da câmera e nos bastidores, é uma pessoa completamente diferente.

Voltamos cada qual para o seu camarim. Primeiro foi o Sarcomani que gravou e nós ficamos assistindo “ao vivo” pela tv. A minha hora estava chegando e o meu coração, coitado, mais acelerado do que nunca. XX(

Chegou a minha hora! Antes de ser chamada para entrar no estúdio, conheci o Liminha e o Roque, duas figuras que eu também tinha vontade de conhecer pessoalmente.

O programa começou e fiquei durante poucos minutos atrás dos tapumes daquele estúdio, apenas escutando a abertura e acompanhando por uma televisão, até que o SS anunciou que eu entraria. A porta abriu e morrendo de vergonha, entrei. :oops:

Já ao lado dele, não sei como consegui ficar em pé porque minhas pernas estavam bambas, mas finalmente sentei na poltroninha.

Eu sei que tinha tudo para ganhar o valor total do prêmio porque não tenho medo da verdade, mas juro que não estava tão preocupada com a grana em si. Claro que se ganhasse, ficaria bem feliz, afinal quem não ficaria?

O que me pegou foi a conjugação verbal. Pode até parecer uma desculpa, mas não é. Em qualquer pergunta, é preciso responder levando em conta a vida toda, do passado ao futuro. E eu bobeei nesta pergunta em si. Assim que eu respondi o “não”, eu me liguei que não tinha que ter respondido isso e para quem assistiu, percebeu que me arrependi, pois só nesta pergunta que eu coloquei as mãos na cara e fiz cara de “Ih,phudeu!!”.

A pergunta era: “Você consegue separar sexo de amor?”.

Quando garota de programa, sempre consegui. Isto nunca foi problema para mim. Mas estando em um relacionamento sério e ter parado de fazer programa há quase três anos, posso dizer que não conseguiria mais. Se a pergunta fosse com um “você conseguia”, eu responderia sem pensar duas vezes um SIM.

Muitas perguntas das cem que me fizeram no dia da máquina, eu gostaria muito que tivessem me feito durante o programa, só para provar a algumas pessoas que não acreditam que seja verdade algumas partes da minha vida...

Ter conseguido dez mil reais foi bom demais, mas o que valeu mesmo foi ter conhecido o Sílvio Santos!! E isto não tem preço. ;)

Depois da gravação, fui com o diretor ao camarim do SS que parece um apartamento, eu moraria ali facilmente. ;D Foi quando fiquei sabendo pelo diretor que das cem perguntas, a máquina pegou apenas duas mentiras minhas. Ele nos contou quais e realmente a máquina estava certa!! Mas não menti porque simplesmente quis ou pensei que conseguiria enganar a máquina, "menti" sem pensar.

Enfim, me despedi do Sílvio e do diretor. E minhas testemunhas já estavam me esperando junto com o motorista que nos levaria embora.

Assim foi o dia que conheci o Silvio Santos...

E conhecê-lo, desculpe pela modéstia, não é para qualquer um!!! :lalala:

Até.

2 comentários:

Anônimo disse...

você sabe a tradução de:

La Hija del Mariachi;
las vias del amor;
Apuesta Por Un Amor

Joel Neto disse...

A Filha do Mariachi
Mariachis são cantores do méxico aqueles que cantam nas ruas

As vias do Amor
Aposta por um amor

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