Fenômeno infantil mexicano, "Carrossel" completa 20 anos
Há duas décadas, mais precisamente no ano de 1989, ia ao ar pela Televisa, no México, o primeiro capítulo da novela infantil “Carrossel”.

A trama acompanhava a rotina do Colégio Mundial, administrado pelo Sr. Morales (Manuel Guízar) e mostrava as crianças descobrindo os prós e os contras da vida, em meio a confusões e travessuras. Tudo controlado pela marcante interpretação de Gabriela Rivero, que deu vida a doce e dedicada professora Helena.
Além de Helena, a trama eternizou vários de seus personagens, que são lembrados até hoje pelo público que acompanhou a história nos anos 90, como o menino alvo de preconceitos, Cirilo (Pedro Javier Viveros), que sofria nas mãos de Maria Joaquina (Ludwika Paleta), uma menina mimada, esnobe e rica, a gulosa e romântica Laura (Hilda Chávez), Kokimoto (Yoshiki Taquiguchi), que sempre estava com sua faixa de caratê amarrada na cabeça e os inteligentes Marcelina (Georgina Garcia) e Daniel (Abraham Pons).
Além deles, tinha o gordinho de grande coração, Jaime Palilo (Jorge Granillo), Carmem (Flor Eduarda Gurrola), que sofria com a separação de seus pais, o agressivo Mario (Gabriel Castañon), o judeu David (Joseph Birch) e sua namoradinha míope Valéria (Christel Klitbo), além do bagunceiro Paulo (Mauricio Armando)
O sucesso de “Carrossel”, adaptada da trama argentina “Jacinta Pichimahuida, la maestra que no se olvida”, exibida nos anos 70, levou a Televisa a produzir 375 capítulos e, em pouco tempo, o sucesso desembarcou em outros países. Foi o caso do Brasil, que passou a ter a trama transmitida pelo SBT em 1991. Na época, a emissora, que passava por um momento difícil em sua programação, pagou a quantia de US$ 300 mil pelos direitos da novela.
E não demorou muito tempo para “Carrossel” cair no gosto do público brasileiro e elevar os índices do SBT no horário. Exibida na faixa das oito da noite, a emissora de Silvio Santos viu sua audiência média no horário subir dos 6 pontos para 21 em apenas três semanas de exibição. Enquanto isso, a Globo sofria com a concorrência. O “Jornal Nacional” desabou dos 54 pontos para 41 com a estreia da trama mexicana.
Além do telejornal, a novela “O Dono do Mundo” também foi afetada pelo sucesso mexicano, o que levou a Globo a alongar o “Jornal Nacional” de 30 para 50 minutos, para evitar a concorrência direta de seu principal folhetim na época com “Carrossel”.
O sucesso foi arrebatador e rapidamente a trama da Televisa ocupava espaço na mídia brasileira, como na edição da Revista Veja, de junho de 1991, em que a trama estampou a capa da revista, com o título “A virada do Dramalhão Mexicano”.
A popularidade de Carrossel em terras brasileiras fez a protagonista Gabriela Rivero desembarcar em Brasília e posar em fotos ao lado do então presidente Fernando Collor de Mello, na rampa do Congresso Nacional. “Carrossel” também foi a primeira trama estrangeira a concorrer na categoria “Melhor Novela” no Troféu Imprensa. Ironicamente, o folhetim acabou sendo derrotado na premiação pela novela “O Dono do Mundo”.
O SBT e a Televisa lucraram com o sucesso de “Carrossel” e aproveitaram o momento para comercializar diversos produtos da trama no Brasil, como revistas, álbuns de figurinhas, brinquedos e discos, que tiveram suas vendas impulsionada pelo sucesso da canção “Carro-Céu”, e o clássico refrão “Embarque nesse carrossel, onde o mundo faz de conta, a Terra é quase o céu”.
Em 1992, a Televisa resolveu criar uma continuidade à trama, lançando “Carrossel das Américas”. A novela foi criada para celebrar os 500 anos de descobrimento da América e foi transmitida para toda a América Latina, via satélite. Porém, a nova versão não repetiu o sucesso da original. No Brasil, a novela foi veiculada pelo SBT em 1996 e devido à baixa audiência, acabou sendo encurtada.

Em 2003, mais uma vez “Carrossel” serviria de inspiração para uma nova trama. A Televisa lançou o remake “Vivan los Niños!”, que no Brasil, ficou conhecida como “Viva às crianças! Carrossel 2”, que foi veiculada pelo SBT.

A trama acompanhava a rotina do Colégio Mundial, administrado pelo Sr. Morales (Manuel Guízar) e mostrava as crianças descobrindo os prós e os contras da vida, em meio a confusões e travessuras. Tudo controlado pela marcante interpretação de Gabriela Rivero, que deu vida a doce e dedicada professora Helena.
Além de Helena, a trama eternizou vários de seus personagens, que são lembrados até hoje pelo público que acompanhou a história nos anos 90, como o menino alvo de preconceitos, Cirilo (Pedro Javier Viveros), que sofria nas mãos de Maria Joaquina (Ludwika Paleta), uma menina mimada, esnobe e rica, a gulosa e romântica Laura (Hilda Chávez), Kokimoto (Yoshiki Taquiguchi), que sempre estava com sua faixa de caratê amarrada na cabeça e os inteligentes Marcelina (Georgina Garcia) e Daniel (Abraham Pons).
Além deles, tinha o gordinho de grande coração, Jaime Palilo (Jorge Granillo), Carmem (Flor Eduarda Gurrola), que sofria com a separação de seus pais, o agressivo Mario (Gabriel Castañon), o judeu David (Joseph Birch) e sua namoradinha míope Valéria (Christel Klitbo), além do bagunceiro Paulo (Mauricio Armando)O sucesso de “Carrossel”, adaptada da trama argentina “Jacinta Pichimahuida, la maestra que no se olvida”, exibida nos anos 70, levou a Televisa a produzir 375 capítulos e, em pouco tempo, o sucesso desembarcou em outros países. Foi o caso do Brasil, que passou a ter a trama transmitida pelo SBT em 1991. Na época, a emissora, que passava por um momento difícil em sua programação, pagou a quantia de US$ 300 mil pelos direitos da novela.
Sucesso no Brasil
E não demorou muito tempo para “Carrossel” cair no gosto do público brasileiro e elevar os índices do SBT no horário. Exibida na faixa das oito da noite, a emissora de Silvio Santos viu sua audiência média no horário subir dos 6 pontos para 21 em apenas três semanas de exibição. Enquanto isso, a Globo sofria com a concorrência. O “Jornal Nacional” desabou dos 54 pontos para 41 com a estreia da trama mexicana.
O sucesso foi arrebatador e rapidamente a trama da Televisa ocupava espaço na mídia brasileira, como na edição da Revista Veja, de junho de 1991, em que a trama estampou a capa da revista, com o título “A virada do Dramalhão Mexicano”.
A popularidade de Carrossel em terras brasileiras fez a protagonista Gabriela Rivero desembarcar em Brasília e posar em fotos ao lado do então presidente Fernando Collor de Mello, na rampa do Congresso Nacional. “Carrossel” também foi a primeira trama estrangeira a concorrer na categoria “Melhor Novela” no Troféu Imprensa. Ironicamente, o folhetim acabou sendo derrotado na premiação pela novela “O Dono do Mundo”.
O SBT e a Televisa lucraram com o sucesso de “Carrossel” e aproveitaram o momento para comercializar diversos produtos da trama no Brasil, como revistas, álbuns de figurinhas, brinquedos e discos, que tiveram suas vendas impulsionada pelo sucesso da canção “Carro-Céu”, e o clássico refrão “Embarque nesse carrossel, onde o mundo faz de conta, a Terra é quase o céu”.
Outras Versões
Em 1992, a Televisa resolveu criar uma continuidade à trama, lançando “Carrossel das Américas”. A novela foi criada para celebrar os 500 anos de descobrimento da América e foi transmitida para toda a América Latina, via satélite. Porém, a nova versão não repetiu o sucesso da original. No Brasil, a novela foi veiculada pelo SBT em 1996 e devido à baixa audiência, acabou sendo encurtada.

Em 2003, mais uma vez “Carrossel” serviria de inspiração para uma nova trama. A Televisa lançou o remake “Vivan los Niños!”, que no Brasil, ficou conhecida como “Viva às crianças! Carrossel 2”, que foi veiculada pelo SBT.
Um comentário:
AS NOVELAS Latinas TEM QUE VOLTAR PARA O SBT.
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